Ninjump

Alguma vez desejaram puder subir a correr a parede de um prédio, enquanto evitavam ninjas, pássaros, esquilos e varandas colocadas aleatoriamente, provavelmente por um arquitecto nipónico alcoolizado? Agora podem fazê-lo, com o jogo Ninjump, dos Backflip Studios.

Nesse jogo nos temos um ninja do clã Vermelho, e tem como objetivo de subir a parede de dois prédios de madeira, cujas extensões farão inveja ao Burj Dubai.

Mas a subida não está livre de perigos, sendo necessário evitar pássaros, esquilos, telhados e varandas, para além de ninjas do clã rival. As armas usadas por estes passam por shurikens, dinamite e ataques directos realizados por ninjas que descem as paredes.

De modo a conseguir subir a parede, o nosso ninja destemido (e em excelente forma) terá a opção de saltar entre um edifício e outro, enquanto rodopia no ar, evitando o perigo. Mas este movimento não é apenas de defesa, já que quando está no ar, consegue destruir qualquer coisa que lhe atravesse o caminho com a sua espada.

A ajudar a sua subida encontram-se bolhas de protecção que protegem o herói de um (e apenas um) impacto que de outro modo o teria condenado a uma queda altíssima, resultando no fim do jogo para o utilizador.

Ao destruir três adversários do mesmo tipo - pássaro, esquilo, shuriken ou dinamite - o nosso herói (ou vilão, nunca saberemos as suas verdadeiras intenções) ganha momentaneamente poderes semelhantes ao que acabou de destruir. Ou seja, passa a voar como um pássaro, a saltar como um esquilo, a rodopiar como um shuriken ou a subir às costas de um foguete gigante, enquanto destrói tudo o que é colocado no seu caminho!

Em termos de jogabilidade, não poderia ser mais simples. Há apenas um movimento possível: saltar de um prédio para o outro, e para isto basta um toque no ecrã. Não há combinações de toques, movimentos escondidos, ou multitouch. E será esta simplicidade, aliada à aparente eterna extensão dos edifícios que confere um aspecto viciante ao Ninjump.
Um simples jogo que serve perfeitamente para distrair o utilizador durante alguns minutos, até à inevitável queda do nosso herói.

Mas nenhum jogo, por mais engraçado que seja, está livre de críticas. Neste caso, são apenas duas as que tornam a sua utilização um pouco (mas muito pouco) aquém do que seria desejado: a posição em que se coloca o polegar (caso se esteja a jogar com apenas uma mão) afecta um pouco a visualização da personagem, ficando à sua frente; a outra questão prende-se com a colocação da barra de anúncios. Enquanto que no ecrã inicial esta se encontra na parte inferior da imagem, no modo de jogo fica colocada na parte superior, fazendo com que a imagem fique deslocada para baixo, agravando o efeito anteriormente referido.